Olá, prezado leitor!
O tema saúde mental veio através de um convite do sindicato, considerando que os trabalhadores (as) e seus dependentes podem se beneficiar com a leitura sobre o assunto, bem como contribuir para sua compreensão para obtenção de um olhar para si e ao que envolve o meio social em que vivemos.
O que é saúde mental e como mantê-la
Pelas definições da Organização Mundial de Saúde (OMS), a saúde mental é “um estado de bem-estar em que o indivíduo percebe suas próprias habilidades, pode lidar com as tensões normais da vida, pode trabalhar de forma produtiva e frutífera e é capaz de dar uma contribuição para sua comunidade”.
Quando a saúde mental não está bem, automaticamente nosso corpo reage, seja através de falta de energia, tristeza, choro, raiva, a estranha sensação de que nada te deixa satisfeito. Este momento pode causar muitas dúvidas, pois é possível que sua rotina seja a mesma há muito tempo. Por que isto acontece?
Os problemas de saúde mental têm alguns inícios silenciosos, como o acúmulo de informações, estresse e a sobrecarga de pensamentos e responsabilidades no cotidiano que levam ao estresse e ansiedade. Nestes episódios o corpo responde, liberando uma grande carga de energia ou a retirando-a, para não sobrecarregar o corpo. A palavra que dá significado às várias reações físicas por causa do sofrimento mental se chama psicossomática, ou seja, as doenças que afetam tanto o corpo quanto a mente.
Portanto, ter uma boa saúde mental implica não somente em estar livre de vários transtornos mentais, mas também ter bom estado emocional, psicológico e social. A importância da saúde mental reside no fato de que na ausência do bem-estar, a pessoa não consegue atuar de forma adequada na sociedade, inclusive no ambiente de trabalho, e esta mesma ausência costuma comprometer a saúde física, gerando patologias e doenças que podem se tornar crônicas.
Embora a importância do tema, ainda vivemos o estigma para falar sobre saúde mental e faltam certos esclarecimentos sobre o assunto: e é exatamente por esta razão que se deve falar publicamente e combater a desinformação, pelo bem das pessoas que amamos e por um mundo com mais empatia.
O que é importante fazer em um adoecimento mental
Em primeiro lugar, caso sinta que que sua rotina está afetada negativamente e com grande tormento psíquico, sem saber o que fazer, é importante procurar a ajuda de profissionais que podem ajudá-lo a aprender sobre o está acontecendo. Outro fator essencial é conversar com aqueles que você considera importantes. Qualquer pessoa pode passar por momentos ruins, e rodear-se por pessoas que te escutam e se importam com você; além da motivação, podem ajudar a buscar as melhores decisões pela melhora da saúde mental.
A construção de novos hábitos, como uma alimentação saudável e praticar atividades físicas, são capazes de diminuir sintomas depressivos e funcionam até para a prevenção, sendo uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre os pontos positivos, há a melhora do sono. Você sabia que a boa qualidade do sono garante menores riscos do desenvolvimento da depressão?
É claro, mudar é sair da zona de conforto, o que pode ser difícil, por isso é necessário ter expectativas realistas sobre como e quanto tempo é necessário de se adaptar. Pequenas mudanças como dormir alguns minutos mais cedo, começar exercícios leves e introduzir alimentos saudáveis aos poucos, por exemplo, podem causar resultados mais impressionantes e menos frustrantes do que mudar totalmente a rotina e causar frustração por não conseguir tão rapidamente a mudança desejada. Os tratamentos psiquiátricos e psicológicos possuem a mesma lógica: o progresso pode ser pequeno, mas os benefícios já estão aplicados em sua vida.
Assim, o conhecimento sobre a saúde mental deve ser compartilhado, não apenas pelos benefícios pessoais, mas para que cada vez mais em nossa comunidade possamos perceber que os momentos difíceis em nossas vidas não são experiências individuais, que buscar ajuda e formas de nos entendermos não nos fazem fracos, e que o amanhã pode ser melhor.
Psicóloga Tatiana Rey Rossignolo, CRP 07/35280
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Psicólogo Frederico Rey Rossignolo, CRP 07/38279
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